Relatório da Campanha CrescerSer no Jumbo do Mar Shopping‏

No decorrer de um convite feito por parte da CrescerSer para a participação na campanha no Jumbo do Mar Shopping para angariação de produtos para as crianças, na manhã do dia 15 de Maio, encontramo-nos por volta das oito horas da manhã para estarmos presentes à hora marcada, 9H00, à porta dos funcionários do Jumbo.

Após termos recebido a identificação e informações necessárias, dirigimo-nos para as entradas do hipermercado, destinadas aos clientes, para iniciar-mos a campanha.

Ao longo da manhã fomo-nos deparando com algumas dificuldades de adesão de algumas pessoas, mas que eram compensadas pela simpatia e solidariedade de outras.

Durante as duas horas em que estivemos a entregar os respectivos sacos para os clientes colocarem os produtos, mantivemo-nos sempre com um espírito positivo e animado, contentes por podermos estar a ajudar tantas crianças.

No final da campanha foi-nos enviado um e-mail onde a Dr. Ana nos informou que esta tinha sido um verdadeiro sucesso como nunca antes tinha sido, tendo sido angariado 2660,00€ de produtos (alimentares e de higiene)!!

“Nunca tivemos uma campanha tão boa!”, foi a expressão utilizada para descrever o êxito da campanha de solidariedade.

Relatório da reunião com as responsáveis pela G.A.S. PORTO

No dia 4 de Maio, pelas 17h30, as alunas Ana Rita, Cristiana e Márcia reuniram-se na Faculdade de Engenharia do Porto, com o intuito de conversarmos com a Dtª Elisa e com as responsáveis da instituição pelo apoio domiciliário aos idosos.
A reunião tinha o objectivo de expormos o nosso projecto com os idosos às responsáveis Maria Fernanda e Joana Pereira e acordarmos qual seria o sonho a realizar. Contudo, levamos algumas sugestões que consideramos adequadas a esta faixa etária, nomeadamente uma ida ao teatro, um passeio pelo rio Douro, uma massagem corporal, uma aula de hidroginástica e ainda uma aula de yoga. Porém, após alguma troca de ideias, revelaram-nos que, dentro de um grupo de doze idosos, existiam três senhoras que mostraram interesse em visitar a Santa Alexandrina em Balasar, Póvoa de Varzim.
Para assegurar a viabilidade da viagem, tivemos que ter em conta aspectos como o transporte, o dia e alimentação, que seriam, novamente, disponibilizados por nós.
Assim, ficou decidido que iríamos pedir, novamente, a colaboração da Junta de Freguesia da Madalena para o transporte, e que o dia ideal seria 29 de Maio (Domingo), uma vez que, as responsáveis e nós próprias nos encontramos ocupadas durante toda a semana, e seria necessário dispensar um dia inteiro para o passeio.
Pedimos ainda para que colaborassem na realização de um vídeo para exporem os pilares da instituição G.A.S. PORTO, uma vez que, estas não poderão estar presentes no dia da apresentação final do projecto.
A alegria e o entusiasmo, com que iniciamos a reunião, aumentaram a partir do momento em que soubemos que mais um sonho iria ser realizado.

Relatório da Visita à Casa de Cedofeita

No dia 3 de Maio, pelas 16h, dirigimo-nos à Casa de Cedofeita conforme tínhamos previamente combinado com a Dr. Ana Moutinho.
No caminho todas nós estávamos bastantes entusiasmadas e cheias de vontade de voltar a rever aquelas crianças maravilhosas.
Quando lá chegamos fomos recebidas, como era de esperar, com grande simpatia por parte das educadoras que fazem parte desta grande família. Reparamos que duas das meninas que tinham ido connosco, já lá não estavam, uma vez que tinham voltado para a sua família, o que nos deixou muito felizes. Porém, novas crianças tinham-se juntado a esta família da Casa de Cedofeita e que nós tivemos muito gosto em conhecer.
As crianças estavam na hora do lanche e com a nossa chegada, temos que confessar, que as “destabilizamos” um pouquinho.
Esperamos que elas acabassem para que, então, pudéssemos começar a nossa “sessão fotográfica”, ou seja, mostrar-lhes as fotografias da nossa viagem de sonho à KIDZANIA.
A inquietação instaurou-se momentaneamente, as crianças comentavam alegremente os vários momentos que marcaram aquele dia, pedindo-nos que as levássemos lá novamente. As próprias educadoras, que nos acompanharam, mostravam-se animadas com todo o ambiente que, naquela acolhedora sala, foi criado.
Durante a visita fomos tirando algumas fotografias para as podermos incluir no nosso trabalho e para que estes momentos perdurem no tempo.
No final da sessão, algumas crianças (as mais velhas) foram estudar e outras (as mais pequeninas) foram brincar para a cave, que devemos confessar que é um local bastante acolhedor e recheado de brinquedos, e uma magia que nos fez querer ficar junto deles.
Tivemos ainda oportunidade de conversar com a educadora Filomena que nos pôs a par da situação da casa, nomeadamente, a financeira que é a que se encontra com maiores dificuldades. Fruto dessas dificuldades, a Associação Crescer Ser lançou uma campanha de angariação de sócios, à qual nós nos iremos juntar, esperando contribuir para melhorar essa situação.
Falamos ainda com uma responsável pela Casa sobre a realização de um vídeo com as crianças para apresentarmos no projecto final.
Terminámos esta visita, despedindo-nos de todas as crianças com algum custo, sentindo que elas próprias nos queriam perto delas.

Relatório da tarde de entrevistas na Baixa do Porto

No dia 11 de Abril por volta das 13h00, voltamos a marcar encontro na paragem do metro João de Deus, com o intuito de nos deslocarmos até à Baixa do Porto para iniciarmos as entrevistas.
Começamos esta tarde com algumas dificuldades, uma vez que as primeiras intervenções junto da população se revelaram verdadeiramente desanimadoras, pois as pessoas não se mostraram receptivas em colaborar connosco. A actual crise existente no nosso país e a constante abordagem das mais variadas instituições para pedirem dinheiro, levou a que as pessoas interpretassem a nossa acção dessa forma, ainda que explicássemos que o nosso objectivo era precisamente o contrário, pois ainda iríamos oferecer algo.
Porém, sem desistirmos, continuamos e acabamos por encontrar a nossa professora de História, Conceição, que nos deu força e até alguma sorte, uma vez que a partir daí conseguimos obter melhores resultados. A professora para além de nos animar, respondeu à nossa pequena entrevista e ainda recebeu os ovinhos da Páscoa juntamente com uma expressão alusiva ao nosso projecto, para alegrar o seu dia, tal como iríamos fazer com todas as pessoas.
Após esta primeira intervenção junto da professora, a nossa acção tomou um balanço bastante positivo que nos permitiu enriquecer mais a nossa pesquisa. Na verdade, começamos a entrevistar pessoas com grandes diferenças, de género, idade, estatuto social, etc., que nos fizeram perceber a variedade de sonhos, e perspectivas de vida que existem. Como vimos inicialmente, a crise económica actual não afecta apenas a forma como as pessoas encaram estas intervenções, mas também a vontade de elas sonharem, o que resulta numa incapacidade de acreditar na concretização desses mesmos sonhos.
Contudo não nos deparamos apenas com aspectos negativos, uma vez que quando nos deslocamos para o Mercado do Bolhão encontramos pessoas muito mais receptivas e positivas face ao nosso trabalho. Desta forma, conseguimos obter uma diversidade enorme de respostas, desde as mais simples e alegres, às mais tristes e amarguradas.
No fim de todas as entrevistas concluímos que vale sempre a pena, ainda que com algumas dificuldades, sonhar e acreditar que esses mesmos sonhos se podem tornar realidade.

Inquérito realizado a cidadãos da cidade do porto

Relatório da reunião com a representante da instituição GAS PORTO

No dia oito de Abril, conforme estava combinado, tinha-mos encontro combinado com todos os elementos do grupo na paragem do metro João de Deus pelas 17H00, para nos dirigirmos à Faculdade de Engenharia do Porto com o intuito de nos reunirmos com a doutora Elisa Carvalho, representante da instituição GAS PORTO.

                Porém, um dos elementos, a Cristiana avisou com antecedência que não poderia comparecer na dita reunião. Contudo, após algum tempo de espera por parte das alunas Ana Rita e Márcia pelos restantes elementos, decidimos contactá-las para que nos informassem se sempre viriam ou não. Ao fim de algumas tentativas e não obtendo nenhuma resposta, decidimos partir para a reunião, uma vez que já se fazia tarde e o trajecto ainda era longo.

À saída da paragem do metro Pólo Universitário, sentimo-nos um pouco desorientadas, pois não sabíamos ao certo a localização da faculdade. Desta forma, pedimos informações a algumas pessoas que, por curiosidade, também não sabiam ao certo onde esta se localizava. No meio de algumas situações caricatas, acabamos por encontrar a faculdade de engenharia. Ainda assim estávamos um pouco preocupadas com o facto de já passar da hora combinada e não termos o contacto da doutora. Apesar disso, não tivemos grande dificuldade em encontrar a doutora, visto existir uma sede na faculdade destinada à instituição.

Ao iniciarmos a reunião, apresentamo-nos a nós e ao nosso projecto, explicando o que até à altura tínhamos feito e quais seriam os nossos objectivos nesta nova etapa. Ficamos também lisonjeadas com o facto de a doutora ter considerado o nome do nosso projecto perfeitamente adequado e original.

Desde logo, a doutora Elisa mostrou-se bastante interessada e solícita em trabalhar connosco. Inicialmente começou por nos explicar os alicerces da instituição, a forma como trabalhavam, com quem trabalhavam e o que faziam. Falou-nos de como promoviam e angariavam fundos para uma actuação mais eficaz juntos das mais variadas pessoas que necessitam de toda a ajuda possível.

O facto de termos tido bastante êxito ao realizar o sonho às crianças e termos vontade de o perpetuar com idosos, levou a que a doutora incentivasse o nosso projecto, dizendo que é um acto de louvar e que por isso deve ser, sem dúvida, apoiado.

Desta forma prometeu-nos que iria informar os restantes membros responsáveis e averiguar quem/quais seria(m) o(s) sortudo(s) que iria(m) ver o seu sonho realizado.

No final da reunião saímos bastante satisfeitas por termos sido bem recebidas e por sabermos que o nosso projecto tem, novamente, “asas para voar”.

O acordar de um tempo adormecido…

Durante este 2º período deparámo-nos com várias dificuldades no contacto com as instituições de idosos.

Após não termos recebido qualquer resposta do Lar de Santa Isabel decidimos contactar outro lar nomeadamente o Hospital de S. Lázaro pertencente à Santa Casa da Misericórdia, na esperança de darmos continuidade ao nosso projecto. Porém, foram-nos colocadas muitas restrições que inviabilizaram a nossa acção.

Assim, na sequência de uma reunião entre todos os membros do grupo decidimos que a nossa acção faria muito mais sentido e seria mais reconhecida se interviéssemos com idosos que, por questões económicas e saúde não estivessem aptos para sair de casa. Desta forma, concluímos que teríamos de contactar uma dessas instituições que dessem apoio domiciliário. Procedemos já ao contacto telefónico com a instituição e enviamos um e-mail a explicar o nosso projecto.

Para além desta nova etapa introduzida no nosso projecto surgiu-nos a ideia de entrevistar a população na baixa do Porto, aliado ao espírito Pascal. Esta entrevista tem como objectivo percebermos quais os sonhos das pessoas e qual a relação entre géneros, idades e estatutos sociais. Será acompanhada por uma surpresa para as pessoas que colaborem connosco.

Com isto, temos também o intuito de angariarmos “tostões” (moedas pretas) para angariação de fundos.

Esperamos que nos dêem a oportunidade de realizar mais sonhos!

Início da segunda etapa do projecto….

Neste período como já deliberamos iremos realizar sonhos a idosos. Como tal, optamos por escolher o Lar Santa Isabel, localizado em V.N.Gaia e enviamos um e-mail a explicar o nosso projecto e marcarmos uma eventual visita ao lar. Porém, não obtivemos qualquer resposta da parte da direcção.

Contudo, no âmbito da disciplina de Sociologia, realizamos, no dia oito de Fevereiro, uma visita de estudo ao mesmo, o que acabou por nos possibilitar uma comunicação mais eficaz com a própria directora Ana Luísa, uma vez que ao fazermo-nos acompanhar por uma professora responsável, a nossa intervenção tornou-se mais credível.

No final da visita tivemos a oportunidade de expor o conteúdo do nosso projecto, dado que a directora não teve conhecimento do nosso e-mail.

Com efeito, e depois de apurarmos a melhor forma da nossa actuação com os idosos, a directora informou-nos que teria que reunir com toda a direcção técnica para o projecto ser viabilizado, demonstrando agrado pela nossa iniciativa.

                                                                                                                 09/02/2011

Relatório da elaboração do cabaz de Natal

Durante o primeiro período o grupo decidiu fazer rifas para angariar fundos. Sendo assim, na lotaria de natal que se realizou no dia 20 de Dezembro, saiu o número 273, correspondendo a um familiar da aluna Catarina. Desta maneira, no dia 30, as alunas Catarina e Margarida, elaboraram uma lista do necessário e fizeram as compras no Mini-Preço de Gaia. O cabaz englobou os seguintes produtos: arroz (2kg), abacaxi, aletria, champagne, sortido de chocolates, marmelada, massa esparguete, massa pevide, sortido bolachas, óleo, azeite, farinha com fermento e sem fermento, açúcar (2kg), pêssego em calda e um cesto de frutos secos. Foram gastos 21, 97€. Depois procedemos á compra do bacalhau, o qual ficou num total de 16,64€. De seguida, dividimos os 38,61 pelas 5 alunas do grupo, dando um total de 7,72 a cada membro.
 
Por fim, decorreu-se a decoração do cabaz, pela qual a Catarina ficou responsável, sendo o mesmo entregue dia 31 de Dezembro.

Um Sonho: KIDZANIA

No dia 21 de Dezembro de 2010 realizámos a nossa viagem de sonho com as crianças da casa de Cedofeita e da Casa do Vale.

Partimos por volta das 6:30h , o dia ainda não tinha nascido e estava a chover; contudo o estado do tempo contrariava o nosso estado de espírito que se revelava ser bastante expectante. Saímos da Junta da Freguesia da Madalena, e dirigimo-nos para a Casa de Cedofeita. Quando lá chegamos a Educadora Filomena e a auxiliar Andreia (as responsáveis) já tinham as crianças prontas para dar início à viagem. De seguida, fomos buscar as duas crianças da casa do Vale e o respectivo responsável, Mário.

A viagem para Lisboa foi bastante calma, inclusive algumas crianças adormeceram por ser ainda muito cedo.

Tal como estava programado fizemos uma paragem na estação de serviço de Pombal para as crianças poderem relaxar um pouco e para comer o lanche que tínhamos elaborado com tanto carinho. Quando terminaram voltamos à camioneta, mas desta vez cada uma de nós fez-se acompanhar por uma ou duas crianças, para irmos criando laços e conhecê-las melhor.

Quando chegamos a Lisboa deparámo-nos com alguns contratempos para encontrar o local, uma vez que nos tinham indicado Almada, quando na verdade era Amadora. Por isso, podemos dizer que passeámos um pouco pelo distrito de Lisboa, pois na verdade fomos a Almada e tivemos de regressar novamente a Amadora.

Apesar de todos os contratempos, conseguimos finalmente chegar ao destino. Contudo, chegamos cerca de duas horas depois do previsto, o que maçou um pouco as crianças. Por isso, almoçamos logo à chegada para elas poderem ter a devida energia para aproveitar o mundo mágico que tinham à sua inteira disposição.

A tarde revelou-se ser pequena para a quantidade de actividades que a KidZania dispunha. Cada uma de nós tinha ao seu encargo pelo menos uma criança, contudo devido à organização do parque de diversões, os meninos efectuavam as suas “tarefas de adulto” de forma autónoma.

Perante o vasto leque de oferta de actividades, as crianças consoante a sua idade e preferências escolhiam o que mais lhes agradava.

Inicialmente foi-lhes facultado um cheque no valor de 50 Kidzos que deveriam trocar no banco (Caixa Geral de Depósitos) por notas que lhes iria dar acesso à participação no “Mundo dos adultos” que os esperava e que eles poderiam gerir da forma que achassem ser a melhor.

Durante todo o dia não nos esquecemos de registar cada momento tirando fotografias que se revelaram demasiado pequenas para aquilo que elas realmente representam.

No final do dia, por voltas das 18h30, foi difícil convence-los que era altura de ir embora. A magia que se fazia sentir tornou complicado fazê-los voltar ao mundo real.

Na viagem de regresso, apesar de já estarmos todos muito cansados, continuamos a brincar e a conversar com eles.

Os laços que criamos com os meninos foram tão fortes que tornaram a despedida a parte mais triste de toda a viagem. Entre sorrisos por termos tornado um sonho realidade, e lágrimas de nostalgia, foi assim que terminou a nossa viagem, sem ter terminado a ligação que criamos. Ficou a certeza de que eles ficarão guardados num lugar muito especial do nosso coração.

  

PS: para visualizar mais fotografias confrontar  http://www.facebook.com/home.php#!/profile.php?id=100001900321834&sk=info