No dia 11 de Novembro de 2010 pelas 11:30h as alunas Cristiana Pereira e Márcia Silva dirigiram-se à Casa de Cedofeita, com o efeito de se reunirem com a directora Ana Moutinho, responsável pela coordenação de várias casas de acolhimento no Porto.
No início da reunião começamos por apresentar o nosso projecto, explicando que o nosso objectivo neste período era realizar sonhos de crianças desfavorecidas. Desde logo, a directora mostrou-se bastante solícita e receptiva ao nosso trabalho. Contudo, começou por nos explicar que a abordagem às crianças não podia ser feita da forma como tínhamos idealizado, que era efectuar um mini questionário de forma a conhecermos os seus sonhos.
Antes de nos ser possível ter qualquer contacto com as crianças, a Dr. Ana esclareceu-nos dizendo que era necessário a aprovação de todos os responsáveis/coordenadores.
Desta forma, e à medida que a conversa foi avançando, e como a doutora, melhor que ninguém conhece estas crianças, indicou-nos alguns dos sonhos que partilham. Indicou-nos o oceanário de Lisboa e a Kidzania (um mundo feito à medida das crianças) mostrando mais interesse pelo segundo. Após ter partilhado connosco as suas informações e experiências, nós próprias ficamos encantadas e curiosas com esta ideia, tendo ficado logo escolhido o sonho.
Posteriormente, informou-nos que existiam dez crianças na casa, dos 9 meses aos 9 anos variando entre meninos e meninas. Falou-nos ainda da possibilidade de levar-mos mais duas crianças, ambas com 12 anos, da “Casa do Vale” cujo coordenação também lhe pertence.
À parte disto, mas também relacionado com o nosso trabalho, a Dr. Ana falou-nos nas actividades que realizam no dia mundial da criança e da cooperação que existe entre toda a comunidade, envolvendo voluntários. Esta ideia foi desde logo considerada importante e disponibilizamo-nos para o efeito sempre que fosse necessário.
Perto do fim, a doutora sugeriu-nos que fizéssemos uma feira “vende tudo” onde poderíamos vender objectos que são doados ao centro mas que por serem tantas ofertas, não podem ser todas aproveitadas.
Ficamos agradadas, não só com a simpatia e disponibilidade demonstrada tanto pela doutora como as responsáveis, mas também pelo aspecto acolhedor e familiar que a casa nos transmitiu.
No fim quando saímos sentimos que o nosso projecto tinha realmente asas para voar e que iríamos fazer muitas crianças sonhar!
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